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sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Rock História de A a Z - BLACK SABBATH

A Banda sobre a qual iremos falar agora  lançou as fundações do heavy metal que viria a "assaltar" a música popular nas décadas de 70 e 80. A forma quase violenta como tocavam, as letras machistas e carregadas de misticismo, depressa se tornaram o modelo para muitos grupos que se lhes seguiram. Com vocês: BLACK SABBATH

 

História

Origens à estreia (1966-1970)

O embrião do Black Sabbath surgiu no ano de 1966 em Aston, uma localidade de Birmingham, Inglaterra. A história começou quando o guitarrista Anthony "Tony" Iommi e o baterista William "Bill" Ward (ambos do grupo Mithology) leram em uma loja, o anúncio de um cantor que foi à procura de músicos para formar uma banda. O cantor era John "Ozzy" Osbourne que estudou na mesma escola que Iommi. Iommi e Ward foram para casa de Ozzy e decidiram formar um complexo musical. Osbourne levou ao grupo, outros dois músicos que tinham tocado com ele na banda Rare Breed: os guitarristas Terence "Geezer" Butler e Jimmy Phillips.
Mais tarde, Butler assumiu o papel de baixista, e foi também assoldato pelo saxofonista Alan "Aker" Clarke. A banda escolheu o nome inicialmente de Polka Tulk Blues Band e encurtado depois para Polka Tulk, e começou a construir um repertório, principalmente blues. Mais tarde, Clarke e Phillips saem do grupo e o restante dos membros decidiram alterar a denominação para Earth. A formação exibe em vários locais, tocando covers de Jimi Hendrix, Blue Cheer, Cream e The Beatles, e esculpiu o primeiro demo em 1968. É recolhido algum êxito no espaço de "pubs" britânicos e permitiu que o grupo a fazer o nome no exterior, graças a gerente Jim Simpson.
Após um curto período, o nome da banda foi mudado porque havia outro grupo denominado Earth. A escolha do nome, mais tarde, veio à ideia de Butler, um grande fã dos romances de "magia negra" e "terror" de autores como Dennis Wheatley. Butler tinha visto o filme de terror italiano do diretor Mario Bava, I Tre Volti Della Paura (As Três Faces do Medo) de 1963, mas exibido com o nome de Black Sabbath na Inglaterra e EUA, e escreveu uma canção que incorpora o título do filme. Isto se tornou o novo nome do grupo.
O novo nome é acompanhado por uma transição para um novo som blues, em primeiro lugar com elementos do folk e, em seguida, com cada vez mais fortes e tons escuros até que uma nova solução para a qual o grupo tornou famosa e teria sido numerada para muitos críticos, como os principais pioneiros do heavy metal. O primeiro registro que a banda assinou foi com a Fontana Records e, mais tarde, com o Vertigo. No dia 13 de fevereiro de 1970, foi publicado o álbum de estreia da banda, intitulado simplesmente de Black Sabbath.

 

O período "clássico" (1971)

O primeiro trabalho, Black Sabbath, foi um grande sucesso (oitavo lugar nas classificações inglesas) devido, em grande parte, à atmosfera histórica de composições como "Black Sabbath", "The Wizard" e "N.I.B.". O disco, para muitos, foi a inauguração de um rock mais original, tanto no sentido sonoro, mais pesado, denso e distorcido; quanto no que se refere às letras. Deep Purple e Led Zeppelin, outras bandas influentes do heavy metal da época, tinham um som mais melódico e mais próximo a outros estilos como o blues, folk e o rock n' roll. A música do Sabbath a princípio tinha características semelhantes, mas com o tempo a banda investiu em um som mais pesado e com temáticas mais obscuras, com referências explícitas a "demônios" e temas envolvendo ocultismo, que era uma novidade e uma polêmica nessa época.
Embora essa espécie de temática pudesse ser eventualmente observada em trabalhos de outros grupos, como os Beatles e Led Zeppelin, o Black Sabbath, graças a sua persistência nessa proposta, foi em grande parte um responsável por um estereótipo que se perpetuou no universo do heavy metal. Este tipo de proposta levou a banda a sofrer numerosas críticas; os mais conservadores os acusavam de promover o "satanismo" e isso costumava alimentar reprovação de grande parte da opinião pública. No entanto, essas polêmicas só contribuíram mais para o sucesso que o Black Sabbath conquistou com sua grande audiência de jovens.
O próximo álbum, Paranoid, até hoje o maior sucesso comercial do grupo (primeiro nas colocações inglesas; sete discos de platina e um de ouro), é considerado de grande importância para as bases do heavy metal. O trabalho angariou para o Black Sabbath milhares de fãs em todo o mundo, graças a canções como "Paranoid", "Iron Man", "Electric Funeral" e "War Pigs". Com este trabalho, o grupo foi além da atmosfera sombria das músicas com temas mais maduros. "War Pigs", por exemplo, é uma crítica a políticos considerados responsáveis pelos horrores da guerra e "Iron Man" tem um texto puramente ciência-ficção.
Em 1971, o grupo publicou o terceiro álbum, Master of Reality, de sucesso notável. Provavelmente foi o álbum mais obscuro e introspectivo da banda. Este trabalho, junto com o Black Sabbath e Paranoid, é considerado o álbum que inspirou o doom metal. Para além de canções do estilo Sabbath como "Children of the Grave" e "After Forever"(curiosamente acusada de blasfêmica, apesar de ter uma forte direção cristã), o álbum é conhecido, sobretudo, pelas suas estilísticas "alegações" (encontradas em canções como "Sweet Leaf", "Lord of This World", "Solitude" e "Into the Void"), que serviram de base para bandas como Saint Vitus e Candlemass.
Nota-se que o disco possui uma inovação particularmente interessante: Iommi, na verdade, toca com a guitarra em dó sustenido (um tom e meio abaixo da afinação tradicional), assim como Butler no baixo. Essa mudança, segundo declaração do guitarrista, foi feita por dois motivos: para se adaptar ao estilo vocal de Ozzy e para dar um som mais pesado para a sua música (mais tarde, a partir do álbum Heaven and Hell, a guitarra e o baixo são afinadas em ré sustenido). Devido a isso, o Black Sabbath talvez tenha inaugurado a chamada "limitação": uma prática que se tornaria quase uma norma para muitos grupos de rock e metal.

 

Ensaios (1972-1975)

O álbum seguinte, Black Sabbath Vol. 4 de 1972, revelou a primeira de várias alterações no som da formação, devido a uma clara contaminação do rock progressivo. Um dos pontos fortes do álbum é a balada "Changes", onde Osbourne canta acompanhado por piano e cordas. A canção é um exemplo de como os sons da formação teve evoluído, mas canções como "Tomorrow's Dream", "Snowblind" e "Supernaut" ainda mostram seu lado musical mais profundo.
m 1973, a banda publica Sabbath Bloody Sabbath, álbum com a atmosfera caracterizada pelo rock progressivo ainda mais visível. Também conta a presença de Rick Wakeman do Yes que apareceu nos teclados, como membro externo. Entre as canções mais claramente progressistas pode citar a "Spiral Architect" e "A National Acrobat", mas ainda faltava o "clássico", com uma boa formação de "Sabbath Bloody Sabbath" e "Killing Yourself to Live". O disco foi outro grande sucesso e considerado um ponto importante na carreira artística. Neste período, houve uma série de acontecimentos na banda. Todos os membros tiveram sérios problemas de dependência de drogas, em especial Osbourne e Ward que, após a admissão do cantor, fizeram uso de LSD todos os dias por mais de dois anos. Uma mudança de gravadora (de Vertigo para a Warner) tinha atrasado o lançamento do seu novo álbum, Sabotage, publicado somente em 1975. Do ponto de vista musical, o álbum é um dos mais variados do grupo, alternando as canções de heavy metal de "Hole in the Sky" e "Symptom of the Universe", para o canto gregoriano de "Supertzar", e sons de pop rock de "Am I Going Insane (Radio)".

 

O declínio e a despedida de Osbourne (1976-1979)

O próximo álbum, Technical Ecstasy de 1976, foi álbum de acesos debates com os seus adeptos, devido a um som mais flexível e para a presença de maestro e sintetizadores musicais. Embora alguns considerem positivamente o disco como muito ambicioso e inovador, que ajudou a desiludir os fãs do estilo inicial do grupo.
Em 1977, após a turnê de Technical Ecstasy, Osbourne deixou o grupo, consequência de tristes vicissitudes pessoais, devido a morte do seu pai, para além dos problemas derivados da sua dependência de álcool e drogas já impagável. Os restantes membros do grupo chegaram experimentar durante alguns meses com o cantor Dave Walker (ex-Fleetwood Mac), seguido pelo momentâneo regresso de Osbourne para o item de 1978, o álbum Never Say Die!.
Este trabalho segue as pegadas do álbum anterior, com sons eletrônicos e experimentais (Don Airey nos teclados). Em qualquer caso, a resposta do público foi relativamente negativa, apesar de apresentar boas músicas como "Junior's Eyes" e "Hard Road",garantiu como uma das piores da formação, sendo a faixa-título, a única para desfrutar de uma boa popularidade entre os seus fãs.
Em 1979, devido à irreversível conflito com outros membros da banda, Osbourne foi despedido pela sua tendência para o abuso de drogas e álcool. Após a saída de Osbourne, o grupo não apresentou uma formação sólida, atingindo muitas vezes, o ponto de instabilidade e assolando vários músicos durante a sua próxima carreira.

 

O Black Sabbath com Ronnie James Dio (1980-1982)

A despedida de Ozzy Osbourne, no entanto, preocupou a banda, pois ele contribuiu muito para o desempenho das canções e acima de tudo foi um grande animador do público durante os concertos ao vivo, e depois, encontrar um substituto digno foi difícil. Após a sua saída, ele foi substituído por Ronnie James Dio, ex-vocalista das bandas Elf e Rainbow.
O primeiro álbum com Dio, Heaven and Hell, foi um grande sucesso, permitindo que o grupo voltasse nas paradas, e nas vendas foi o melhor resultado da banda desde 1975, com as canções "Neon Knights", "Heaven and Hell", "Die Young" e outros que se tornaram peças significativas de sua discografia. O álbum também foi marcado pela entrada de Geoff Nicholls nos teclados. Embora nem sempre seja reconhecido como um membro oficial do grupo e forçadas a desempenhar no "backstage" dos concertos de "razões estéticas" (caso não isolado na paisagem do metal), Nicholls teve, desde então, indiscutível influência sobre o grupo, e mesmo nível compositivo.
A turnê do disco revelou, muito mais tarde, também sobre o carisma do novo cantor, a sua excelente voz e talento. Também durante o tour, Bill Ward teve que sair por razões pessoais (seus pais morreram, um após o outro, com os grandes problemas com álcool), e foi concluída por Vinny Appice (irmão de Carmine Appice, famoso baterista de Vanilla Fudge, Rod Stewart e King Kobra).
Foi durante esta excursão que Dio fez o famoso gesto de "chifres", posteriormente adaptado como uma espécie de "sinal de reconhecimento" pelos amantes do metal. No entanto, a paternidade deste gesto é o tema do debate, uma vez que também foi reivindicada por Gene Simmons do Kiss. No entanto, os críticos argumentam que este não foi introduzido na música, ou por Dio ou por Simmons, mas com os Beatles em 1967. Na verdade, as imagens promocionais do filme animado Yellow Submarine mostram John Lennon, com o gesto em cena. É também visível na capa do disco, onde Lennon mostra os chifres atrás de Paul McCartney. Além disto, Dio disse ter aprendido este gesto com sua avó, que o ensinou a fazer, para evitar mal olhado.
Voltando à arte da banda, Tony Iommi e os membros, com a ajuda de Appice, gravaram o álbum posterior, Mob Rules em 1981, um sucesso que também confirmou o novo estilo adquirido do Sabbath, graças às duas composições técnicas de Dio. A faixa-título do álbum foi escolhida para a trilha sonora do filme Heavy Metal.
A saída e a rápida propagação do bootleg ao vivo, Live at Last (gravada pelo grupo com Ozzy, em uma turnê de 1973), convenceu o grupo a responder com um álbum ao vivo "oficial". Live Evil (1982) recolhe a maior parte das canções mais famosas do grupo (do Black Sabbath para Mob Rules). Esta publicação, no entanto, trouxe novos problemas: Iommi e Dio deram azo a debates acalorados no que se refere a mistura de sons, como o líder do Black Sabbath acusou o cantor de ter viajado para estudar a noite para aumentar o seu volume de voz e chamado de "pequeno Hitler". Tudo isto, houve uma série de controvérsias que convenceu o cantor a deixar a banda, levando com ele, o Appice.

 

O Black Sabbath com Ian Gillan (1983-1984)

A saída do Vinny Appice e de Ronnie James Dio, deu instabilidade na banda. Para o papel do baterista, Cozy Powell foi contratado, mas a resposta foi negativa. Esta lacuna foi preenchida pelo oportuno regresso de Bill Ward, porém encontrar um novo vocalista foi mais difícil do que o esperado. Foram adicionados Nicky Moore do Sanson e John Sloman da Lone Star, mas não foram tomadas. Iommi queria ter David Coverdale do Whitesnake em sua banda, mas o cantor recusou a proposta.[27]
Assim, a investigação realizada por Iommi e Butler é orientada para o Ian Gillan (ex-Deep Purple), que naquele momento estava livre de qualquer compromisso, devido o problema com a sua voz. Os contatos entre as duas partes são representados por uma anedota bastante bizarra. Gillan disse que recebeu um telefonema de Iommi que pediu para se encontrar para fazer um bate-papo. Os dois viram em um pub chamado The Bear em Woodstock. Um dia depois, Gillan fica confuso, porque tinha bebido álcool no dia anterior, e recebeu um telefonema de seu gerente, Phil Banfield, que lhe disse para se encontrar com Black Sabbath para discutir com eles, desde que aceite a oferta de tornar-se seu novo vocalista.
Gillan, como o vocalista, foi possível a realização de Born Again (1983), álbum muito mais maciço do que os produzidos com Ozzy e Dio, que, embora queimado pelos críticos, recebendo nota 1,5 em cinco no AMG, registrou um sucesso significativo de vendas e alcançou o quarto lugar nas classificações inglesas, colocando assim canções como "Disturbing the Priest" e "Zero the Hero", ao menos para os fãs do álbum, no patamar de clássicos da banda. Este trabalho, como as do período de Ozzy, suscitou grande controvérsia, gerido pela P.M.R.C.. A canção "Trashed" foi criticada por incitação para o abuso do álcool que foi incluído em uma lista chamado de "Quinze Asquerosas" para designar as quinze canções mais escandalosas da música contemporânea. Gillan irá responder a estas acusações, dizendo que a canção fala de si próprio, quando dirigindo o seu carro por Bill Ward no estado de embriaguez fora do estúdio de gravação, destruído, que termina em um canal e colocando sua vida em perigo. Além disso a capa escolhida para o álbum foi intensamente criticada, com o próprio Gillan dizendo que a detesta, e também afirmando que ao ver a capa do álbum, simplesmente pegou o resto que tinha recebido em uma caixa e atirou pela janela
A associação entre Gillan e Sabbath foi apelidada, ironicamente por muitos jornais, como "Black Purple", o nome dado pela fusão de Black Sabbath e Deep Purple. Posteriormente foi tomada a turnê, e Ward se retirou novamente, e foi substituído por Bev Bevan (ex-Electric Light Orchestra). No final, Gillan volta ao Purple, no momento da nova reunião.

 

Instabilidade e disputas (1985-1986)

Com a saída de Ian Gillan, tirou a conclusão de um novo vocalista. Spencer Proffer, nesse momento, novo produtor da banda, contratou Ron Keel (ex-Steeler e Keel) para uma audiência, mas ao final não foi escolhido. A banda, a admissão de Keel, desejava o retorno de Ozzy.] Outro candidato foi George Criston da banda canadense Kick Axe (outra banda gerida pelo Proffer).
Mais tarde, David Donato foi citado como vocalista oficial do grupo, que ficou por cerca de seis meses, mas não chegaram a fazer um álbum, por causa de sua inesperada demissão. As razões para o seu abandono estão envoltos em mistério, dito que ele foi despedido depois de um "horrível" emitido para a revista Kerrang!, mas tudo foi negado, enquanto outros defenderam que passou o Donato depois da gestão da banda. No entanto, Tony Iommi, em uma entrevista, preferiu não dizer nada sobre este evento.
Entre os poucos e raros exemplos do Black Sabbath com Donato é a canção "No Way Out", o que não é, senão uma primeira versão de "The Shining" (contido em The Eternal Idol, publicado em 1987). Donato, mais tarde, em 1986, fundou uma banda de glam metal chamada White Tiger, junto com o ex-guitarrista do Kiss, Mark St. John.
O mesmo Geezer Butler, após um longo tempo com grupo, abandona e forma uma banda (o "Geezer Butler Band"), mas não esculpidas qualquer álbum. A formação original devolvidos, temporariamente, durante o evento Live Aid em 1985, festival organizado por Bob Geldof e Midge Ure, onde o grupo compartilhou o palco com artistas como Queen, David Bowie, The Who, Madonna e U2.
Como a substituição de Donato, finalmente, foi matriculado o Jeff Fenholt em 1985. O vocalista teve uma breve experiência na banda Rondinelli, e permaneceu no Black Sabbath por sete meses, antes de Glenn Hughes toma o seu lugar. Na sequência, tinha tocado na banda Joshua, em que o disco Surrender foi publicado em 1986. Dois anos após a sua partida, quando publicou o Seventh Star, Fenholt alegou ter participado na gravação do álbum, apesar de não ser creditado. Com efeito, com Fenholt, foi gravado em 1985, uma demo intitulada Star of Índia, cujas ações serão utilizadas para liquidar a faixa-título. Posteriormente, Iommi chamou vários músicos: além de Geoff Nicholls (agora considerado um membro oficial), chegou Glenn Hughes (ex-Deep Purple e Trapeze), o baixista Dave Spitz e Eric Singer (sucessivamente no Kiss e, mais tarde, com Alice Cooper) na bateria.
Seventh Star de 1986, inicialmente um álbum solo de Iommi, porém, mais tarde, publicado por razões contratuais com a empresa discográfica, sob o nome de "Black Sabbath featuring Tony Iommi". Este álbum, ainda mais, marcou a volta da viagem que começou com Ronnie James Dio, os teclados, que passarram a ser um instrumento fundamental para o seu novo estilo. No entanto, comparado com Born Again, o álbum teve pouco sucesso. Além disso, alega do trabalho foi objeto de discussão entre Iommi e Fenholt, que alegou ter participado na composição das faixas do disco. Fenholt, na verdade, deu um corte com o demo da banda, Star of Índia de 1985, e as canções aqui são parte de lista do Seventh Star.
Na fase inicial da turnê em 1986, Hughes deixa a banda, devido aos graves problemas com a voz, após receber um punhado na garganta no dirigente do grupo, Don Arden, durante uma disputa, e foi substituído por Ray Gillen. Entretanto, a carreira solo de Osbourne andava de velas inchadas (ele já havia publicado álbuns clássicos como Blizzard of Ozz e Diary of a Madman), e da crescente fama do cantor estava prestes a cada vez mais obscuro.

 

  A chegada de Tony Martin (1987-1990)

A preparação para o álbum The Eternal Idol, viu o reaparecimento, como percussionista, o baterista Bev Bevan e ingressou como baixista Bob Daisley (que também tocou com Ozzy). No meio de discos, Gillen saiu do grupo. Ele foi substituído por Tony Martin, e foi o último a cantar (com canções escritas originalmente por Gillen) para o álbum The Eternal Idol, embora entre os colecionadores, possam encontrar a versão original cantada por Gillen. A reunião entre o novo vocalista e o Iommi ocorreu através do gerente de Martin, antigo companheiro de escola do líder do Sabbath.
Martin foi muito apreciada, o seu talento foi comparado para muitos com o Ronnie James Dio, e participou ativamente na elaboração das canções. O álbum tem algumas referências ao passado (a canção homônima relembra sons escuros de Master of Reality), mantendo o estilo adotado nos últimos anos (a grande contribuição dos teclados). Mesmo este álbum, embora muitos considerem de bom nível, não teve o sucesso esperado.
Após o lançamento do álbum, a banda foi novamente à deriva e abalada por uma série de saídas; Iommi, Martin e Nicholls tiveram que contratar um novo baixista, (Jo Burt), e um novo baterista, (Terry Chimes do The Clash), na curta turnê promocional, que teve lugar em 1987, quase exclusivamente com datas na Europa.
Apesar destas mudanças em curso, a banda começou a estabilizar em torno das performances de Iommi (agora único membro original), Martin, Nicholls e que entrou em seguida (em substituição de Chimes), o baterista Cozy Powell (que já recebeu uma oferta de Iommi após a partida de Appice, mas nessa altura não aceitou). Com a adição de Laurence Cottle no baixo, o Sabbath publicou Headless Cross (1989), álbum que recebeu um bom sucesso, maior do que o Seventh Star e The Eternal Idol. A partir da canção-título, foi estabelecido um vídeo que foi transmitido por certo período na MTV.
Em 1990 (mais uma vez com um novo baixista: Neil Murray do Whitesnake, que já tocou na turnê de Headless Cross), o grupo consolidou esse "renascimento" com outro álbum, Tyr, que vendeu muito bem e que se seguiu em turnê no mesmo ano.

 

  Reuniões (1992-2005)

Os resultados alcançados com os álbuns Headless Cross e Tyr, em 1992, Tony Iommi convoca a formação do início dos anos 1980 (do álbum Mob Rules), com Geezer Butler, Ronnie James Dio e Vinny Appice. O álbum que surgiu, Dehumanizer (1992), foi um trabalho de som áspero e levou muito mais do que uma boa opinião pública e crítica. A banda preparou uma turnê muito bem sucedida, inclusive com passagem pelo Brasil, com apresentações na Pista de Atletismo do Ibirapuera, em São paulo, e no Canecão, no Rio de Janeiro, ambas no ano de 1992. Depois destas apresentações, o Sabbath voltou a se apresentar no Brasil, na edição de 1994 do Festival Monsters Of Rock, mas já com outra formação.
Nessa altura, Osbourne anunciou a sua intenção de retirar da música por uma turnê (mais tarde, mudou de ideia, e organizou uma nova turnê chamada "Retirement Sucks"), e pediu a sua antiga equipe às últimas duas datas em Costa Mesa, Califórnia, em 14 e 15 de novembro. Dio não estava de acordo e acabou por sair novamente, em parte, porque o seu contrato expirou em 13 de novembro, um dia antes dos dois últimos concertos de Ozzy. Dio, porém, alegou que o real motivo de sua saída foi à persistência de divergências com Iommi, como em tempos de Heaven and Hell e Mob Rules. Para completar a turnê, Iommi chamou em última hora, Rob Halford do Judas Priest.
Com a saída de Dio e Appice, a banda chama Tony Martin e Geoff Nicholls e, com o novo baterista, Bobby Rondinelli lançam o Cross Purposes, acompanhado de Cross Purposes Live, uma caixa de CDs e vídeos, publicado em 1994, e atualmente fora de impressão. Quando abandonou o grupo, Rondinelli foi substituído em surpresa, uma vez que o baterista original, Bill Ward, que assumiu a tempo para tocar as últimas quatro datas da turnê na América do Sul.
Mais uma vez, Ward e Butler abandonaram, e para o ano de 1995, regressou a formação do álbum Tyr, com Cozy Powell e Neil Murray, que lançam o álbum Forbidden, o álbum de estúdio mais recente do Black Sabbath que não tem recebido bons conselhos do público e da crítica. O rapper Ice-T cantou junto com o Martin, a canção "Illusion of Power". Na turnê, Powell acompanhou apenas as datas da turnê dos EUA, enquanto aqueles que na Europa, Rondinelli ficou no seu lugar.
Em 1996, a Castle Records publicou algumas canções do álbum Born Again até Forbidden, na coletânea intitulada de The Sabbath Stones.
Em 1997, Ozzy deu vida em seu festival Ozzfest. Na última parte do show, Butler e Iommi (e posteriormente, também Ward) apareceram no palco para tocar algumas canções clássicas do Sabbath. Com a formação original, foi gravado em 1998, o álbum duplo ao vivo, Reunion, composto exclusivamente de canções de Osbourne em versões ao vivo, mas que também incluiu mais de duas novas canções de estúdio. Em 2000, a banda foi premiada pelo Grammy na categoria "Melhor Desempenho de Metal", graças à canção "Iron Man".
Parecia que a formação ia retornar na unidade histórica para a gravação de um novo álbum, mas não terminou o caso. A preparação de um novo trabalho registrado foi iniciada em 2001, mas, provavelmente, devido às restrições impostas por contratos de Osbourne em suas atividades solista, não houve qualquer resultado. Em 2004, o Sabbath teve tocado em uma nova turnê do Ozzfest (com Adam Wakeman, filho de Rick, nos teclados, substituindo Geoff Nicholls), que celebra o seu trigésimo quinto aniversário, e também em 2005, viu-lhes participar na caravana adicionando algumas datas na Europa.

 

Turnês e Processos (2006-2009)

 

Em 13 de Março de 2006, Black Sabbath entraram no Rock and Roll Hall of Fame. Eles foram introduzidos pela banda Metallica que também tocou duas canções da banda do Iommi ("Hole in the Sky" e "Iron Man").
Quando parecia que já tinha chegado ao seu final, e a retirada do cenário musical, em outubro de 2006, foi anunciada uma turnê no principal festival europeu de metal, a formação do álbum Heaven and Hell: Dio, Iommi, Butler e Ward.
O seu nome para esta excursão foi Heaven & Hell. Em novembro de 2006, Ward abandonou o projeto, porque eles disseram, muito vagamente, que houve especulações sobre o novo nome do grupo, e foi substituído por Vinny Appice. Em 3 de abril de 2007, o grupo tem vindo a publicar The Dio Years, compilação de canções compostas com Dio, e também contendo faixas inéditas. Eles tocaram no Gods of Metal em junho de 2007.
Embora pensassem que o projeto Heaven and Hell seria concluído, o grupo permanece unido, lança o álbum The Devil You Know, o primeiro desde o álbum de 1995, Forbidden e já saiu em turnê, passando pelo Brasil . Porém, Ozzy manifestou o seu desejo de ser capaz de gravar novo material com a formação original do Sabbath.
Em 2009, Ozzy Osbourne processou Tony Iommi pelo uso da marca Black Sabbath. Ozzy alega que Iommi registrou ilegalmente para si a propriedade sobre o nome da banda, em processo junto ao escritório de marcas e patentes dos Estados Unidos. Ozzy pede 50% de direito de propriedade sobre a marca, junto com uma parte dos lucros que Iommi obteve de seu uso ao longo dos anos. Segundo a corte federal de Manhattan, o processo ainda alega que foram os "vocais singulares de Ozzy" os principais responsáveis pelo "extraordinário sucesso" do Black Sabbath em sua primeira década de existência, apontando o fato de que a popularidade do Black Sabbath caiu após sua saída do grupo. O curioso disso tudo é que, apesar dos direitos sobre o nome Black Sabbath pertencerem a Iommi, ele foi cunhado por Geezer Butler em homenagem ao filme O Sabá Negro (No original, Black Sabbath), de 1963. Em junho de 2010, a batalha legal entre os dois sobre os direitos do nome da banda teria sido encerrada, mas os termos deste acordo não foram divulgados.

 

  Tributos a Ronnie James Dio (2010-presente)

No dia 16 de maio de 2010, Ronnie James Dio perde uma batalha contra o câncer de estômago e morre aos 67 anos. A morte de Dio foi confirmada por sua esposa, Wendy Dio, que publicou um comunicado na página oficial do músico. “Hoje meu coração está partido, Ronnie morreu às 7h45 . Muitos amigos e familiares puderam dizer adeus antes dele morrer pacificamente”, escreveu Wendy.
Em homenagem a Dio, foi organizado um show tributo contando com os vocalistas Glenn Hughes e Jorn Lande(Masterplan). Em entrevista, Iommi diz que este será o último show do Heaven & Hell. "Nós escolhemos o nome porque a banda consistia na formação do Black Sabbath que gravou o disco Heaven and Hell. Não poderíamos continuar com este nome sem Ronnie. Não seria certo, e nenhum de nós possui o desejo de fazer isso. Nem poderíamos nos chamar de Black Sabbath". Uma possível reunião com Ozzy Osbourne está sendo especulada.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Black_Sabbath


Curtam agora  o Black Sabbath em 1970 com sua formação original em seu período clássico: N.I.B.

 

 





 


 





segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Manual de Serviços da Kawasaki Ninja250R 2009-10

Este é o Manual de Serviços da Kawasaki Ninja250R, anos 2009 e 2010 (Brasil), 2007 americano.
É um arquivo PDF completo que descreve os procedimentos de manutenção da Moto, separado por partes (motor, chassis, etc). Ele também contem dicas sobre as ferramentas e a forma como determinadas partes da moto devem ser montadas e desmontadas.


Para fazer o Download do arquivo, clique aqui.
Este arquivo está no formato PDF. Para abrir, você precisará de um programa leitor de PDF. O Adobe Reader é gratuíto e pode ser instalado no site da Adobe. O arquivo também está compactado. Para descompactar, use o WinRAR.
OBS: Manual em inglês

ATENÇÃO: Não nos reponsabilizamos pela forma de utilização deste material. Não recomendamos que você realize a manutenção de sua moto se não tiver mínimos conhecimentos em mecânica. O material aqui disponível pode ser usado como fonte de consulta e referência.

Fonte: http://www.motosblog.com.br/2010/07/05/manual-de-servicos-da-kawasaki-ninja250r-2009-10/

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Rock História de A a Z - B.B. KING

Esta coluna que é dedicada a contar a história do rock'n roll não poderia deixar de fora o BLUES, estilo que tem exercido grande influência na música popular ocidental, definindo e influenciando o surgimento da maioria dos estilos musicais como o  jazz, rhythm blues, música country, soul music, e logicamente o rock. E falando de blues, não poderíamos deixar de contar a história daquele que é um dos mais reconhecidos guitarristas de Blues da atualidade, sendo por vezes referido como o Rei do Blues. Ele que é  bastante apreciado por seus solos simples em que prefere usar poucas notas " "posso fazer uma nota valer por mil", disse certa vez em uma entrevista. Mas essa simplicidade vem acompahada  de um "feeling" tamanho, que quando ele empunha sua inseparável guitarra, carinhosamente chamada "Lucille" é praticamente impossível não se emocionar.
Senhoras e Senhores: Mr. B.B. KING.

BIOGRAFIA

Riley Ben King, mais conhecido como B. B. King, nasceu em uma plantação de algodão em 16 de Setembro de 1925 em Itta Bena, perto de Indianola no Mississippi, Estados Unidos da América.
Teve uma infância difícil – aos 9 anos, o bluesman vivia sozinho e colhia algodão, trabalho que lhe rendia 35 centavos de dólar por dia.
Começou por tocar, a troco de algumas moedas, na esquina da Igreja com a Second Street.
No ano de 1947, partia para Memphis, no Tennessee, apenas com sua guitarra e $2,50 dólares. Como pretendia seguir a carreira musical, a cidade de Memphis, cidade onde se cruzavam todos os músicos importantes do Sul, sustentava uma vasta competitiva comunidade musical em que todos os estilos musicais negros eram ouvidos.
Nomes como Django Reinhardt, Blind Lemon Jefferson, Lonnie Johnson, Charlie Christian e T-Bone Walker tornaram-se ídolos de B. B. King.
"Num sábado à noite ouvi uma guitarra elétrica que não estava a tocar espirituais negros. Era T-Bone interpretando "Stormy Monday" e foi o som mais belo que alguma vez ouvi na minha vida." recorda B. B. King, "Foi o que realmente me levou a querer tocar Blues".

A primeira grande oportunidade da sua carreira surgiu em 1948, quando actuou no programa de rádio de Sonny Boy Williamson, na estação KWEM, de Memphis. Sucederam-se atuações fixas no "Grill" da Sixteenth Avenue e mais tarde um spot publicitário de 10 minutos na estação radiofónica WDIA, com uma equipe e direcção exclusivamente negra. "King’s Sport", patrocinado por um tónico, tornou-se então tão popular que aumentou o tempo do transmissão e se transformou no "Sepia Swing Club".
King precisou de um nome artístico para a rádio. Ele foi apelidado de "Beale Blues Boy", como referência à música "Beale Street Blues", foi abreviado para "Blues Boy King" e eventualmente para B. B. King. Por mera coincidência, o nome de KING já incluia a simples inicial "B", que não correspondia a qualquer abreviatura.
Pouco depois do seu êxito "Three O'Clock Blues", em 1951, B. B. King começou a fazer turnês nacionais sem parar, atingindo uma média de 275 concertos/ano. Só em 1956 B. B. King e a sua banda fizeram 342 concertos! Dos pequenos cafés, teatros de "gueto", salões de dança, clubes de jazz e de rock, grandes hotéis e recintos para concertos sinfónicos aos mais prestigiados recintos nacionais e internacionais, B. B. King depressa se tornou o mais conceituado músico de Blues dos últimos 40 anos, desenvolvendo um dos mais prontamente identificáveis estilos musicais de guitarra, a nível mundial.

O seu estilo foi inspirador para muitos guitarristas de rock. Mike Bloomfield, Albert Collins, Buddy Guy, Freddie King, Jimi Hendrix, Otis Rush, Johnny Winter, Albert King, Eric Clapton, George Harrison e Jeff Beck foram apenas alguns dos que seguiram a sua técnica como modelo.
Em 1969, B. B. King foi escolhido para a abertura de 18 concertos dos Rolling Stones. Em 1970 fez uma turnê por Uganda, Lagos e Libéria, com o patrocínio governamental dos E.U.A.
Começou a participar da maioria dos festivais de Jazz por todo o mundo, incluindo o Newport Jazz Festival e o Kool Jazz Festival New York, e sua presença tornou-se regular no circuito por universidades e colégios.
Em 1989 fez uma tournê de três meses pela Austrália, Nova Zelândia, Japão, França, Alemanha Ocidental, Países Baixos e Irlanda, como convidado especial dos U2, participando igualmente no álbum Rattle and Hum, deste grupo, com o tema "When Love Comes to Town".
Em 26 de Julho de 1996, B. B. King, aproveitando o fato de ter um concerto agendado para Stuttgart, deslocou-se propositalmente de avião até à base aérea de Tuzla, para atuar perante tropas da Suécia, Rússia, Bélgica e E.U.A., estacionadas na Bósnia num esforço conjunto de manutenção da paz. No dia seguinte, voou para a base aérea de Kapsjak, para nova atuação junto de tropas norte-americanas. B. B. King confessa: "Foi emocionante atuar para estes homens e mulheres. Apreciamo-los e queremos que eles saibam que têm o nosso total apoio na sua árdua tarefa de manutenção da paz."
B. B. King terminou 1996 com uma turne pela América Latina, com concertos no México, Brasil, Chile, Argentina, Uruguai e, pela primeira vez, no Peru e Paraguai. O "Rei dos Blues" totaliza mais de 90 países onde atuou até hoje.
Ao longo dos anos tem sido agraciado com diversos Grammy Awards: melhor desempenho vocal masculino de Rhythm & Blues, em 1970, com "The Thrill is Gone", melhor gravação étnica ou tradicional, em 1981, com "There Must Be a Better World Somewhere", melhor gravação de Blues tradicionais, em 1983, com "Blues'N Jazz" e em 1985 com "My Guitar Sings the Blues". Em 1970, Indianopola Missisipi Seeds concede-lhe o "Grammy" de melhor capa de álbum. A Gibson Guitar Co. nomeou-o "Embaixador das guitarras Gibson no Mundo".


 CURIOSIDADES
  • Uma das imagens de marca de King é chamar às sua guitarras o nome de "Lucille" - uma tradição que vem desde a década de 1950. No inverno de 1949, King se apresentou num salão de dança em Twist, no Arkansas. Com o intuito de aquecer o salão, acendeu-se um barril meio cheio de querosene no centro do salão, prática muito comum na época. Durante a apresentação, dois homens começaram a brigar e entornaram o barril que imediatamente espalhou chamas por todo o lado. Durante a evacuação, já fora do estabelecimento, King apercebeu-se de que tinha deixado a sua guitarra de 30 dólares no edifício em chamas. Voltou a entrar no incêndio para reaver a sua Gibson acústica, escapando por um triz. Duas pessoas morreram no fogo. No dia seguinte, soube que os dois homens tinham começado a briga devido a uma mulher chamada Lucille. A partir dessa altura, passou a designar as suas guitarras por esse nome, para "se lembrar de nunca mais fazer uma coisa daquelas."
  • No dia 19 de dezembro de 1997, apresentou Lucille ao Papa João Paulo II em um concerto no Vaticano.
  • No dia 5 de novembro de 2000, doou uma cópia autografada de Lucille para o Museu de Música Nacional, Estados Unidos da América.
  • Quando foi perguntado a John Lennon sobre sua maior ambição, ele disse que era tocar guitarra como B.B. King.
  • BB King era considerado o melhor guitarrista do mundo por Jimi Hendrix.
  • Um anime japonês por nome Beck - Mongolian Chop Squad teve influências do bluesman B. B. King. Por vezes, ele é citado e ainda tem a guitarra.
A Gibson B.B. King Signature Lucille

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/B._B._King


Curtam agora todo o sentimento de B.B. King e sua Lucille em THE THRILL IS GONE - (Live at Montreux - 1993).


quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Escape Esportivo Aumenta a Velocidade Final?


By Fernando Rios

Escapamento esportivo, bem dimensionado, aumenta a potência e o torque da moto, além de deixar aquele ronco gostoso, que da até vontade de gravar e ir dormir ouvindo.

No entanto, existem algumas considerações em relação a velocidade final.

A maioria dos motociclistas imagina que aumento de potência no motor significa que a velocidade final também irá aumentar, porém isso não ocorre exatamente dessa forma.

O que acontece é que em uma moto original, às vezes, o motor não consegue atingir o limite de rotação, por vários motivos, entre eles, a restrição do escape original em altos regimes, assim fazendo com que a moto não atinga a velocidade total, em função dessa diferença entre o que o motor realmente alcança e o máximo que ele pode atingir (descrito no contagiros).

Dessa forma, quando é colocado um escape esportivo, que confere mais potência, o motor trabalha melhor em altos regimes, atingindo a faixa de rotação máxima, que antes com o escape original não atingia, aumentando um pouco a velocidade da moto.


Parece meio confuso não é? Vou explicar de uma forma mais prática.

Vamos imaginar duas situações com a mesma moto, que, para exemplificar, será uma Honda CB 600F Hornet.
- A primeira original;
- A segunda com um escape esportivo.

Agora, vamos fazer algumas considerações:

- O pico de rotação da Hornet é em 13.000 rpm, conforme descrito no contagiros;
- A relação coroa-pinhão, nas duas situações acima, é a original;
- Não foi alterado o perímetro do pneu original;
- O câmbio continua original, nas duas motos;
- Não houve ajuste de carburação em nenhuma das motos.

Neste contexto, com a moto original, a velocidade real na roda traseira, medida em dinamômetro, é de 261,84 Km/h, isso a 13.000 rpm, que é o limite de rotação do motor, porém, a partir de 12.000 rpm, a potência começa a diminuir e cai para 79,8 HPs.

Com a moto com ponteira esportiva, a potência vai para 84,2 HPs, no entanto, a velocidade, a 13.000 rpm, é de 261,84 Km/h, ou seja, a mesma da original, porém não há a perda de potência a partir dos 12.000 rpm até os 13.000 rpm, garantindo um desempenho mais uniforme.

Por que isso acontece? Por três motivos: A relação coroa-pinhão que determina a velocidade da moto é a mesma, o perímetro dos pneus são os mesmos e a rotação final do motor atingida nos dois exemplos é a mesma.

Mas qual seria a vantagem de um escape esportivo se a velocidade final é a mesma? A velocidade final, nesse caso, é a mesma, só que o tempo gasto para chegar nessa velocidade é diferente.

No caso da moto com o escape original são necessários 13,55s para se atingir a velocidade máxima, já a moto com o escape esportivo leva apenas 11,35s, além do ganho de força e rapidez nas retomadas, graças ao aumento de potência e torque do motor.

Como algumas motos granham velocidade apenas com o escape esportivo? Porque, se com o escape original, o motor não consegue atingir os 13.000 rpm, por exemplo, atingindo, no máximo, 11.500 rpm, com o escape esportivo será possível atingir estes 13.000 rpm, fazendo com que a moto tenha uma maior velocidade final.



Fernando Rios é Coordenador Comercial e Engenheiro de Desenvolvimento da Sarachú Escapes Esportivos e Engenheiro Mecatrônico e Tecnólogo em Mecânica de Precisão. Possui vários cursos na área de projetos, desenvolvimento tecnológico, injeção eletrônica, simulações assistidas por computador e projetos de sistemas de exaustão.

Fonte: http://sobremotos.solupress.com/sobremotos/news/article.asp?articleid=159

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Rock História de A a Z - Alice in Chains

Do final dos anos 80 ao início da década de 90 um estilo musical independente se tornou muito popular e muito bem sucedido comercialmente, o GRUNGE. Esse estilo teve como seu maior expoente a banda NIRVANA do conturbado, e ao mesmo tempo genial cantor, compositor e guitarrista Kurt Cobain, mas o movimento grunge revelou também diversas outras bandas  que com uma mistura de punk rock, heavy metal e rock alternativo deram origem ao estilo. E é sobre uma das  bandas mais bem sucedidas comercialmente da década de 1990,tendo vendido aproximadamente 15 milhões de álbuns ao redor do mundo que iremos agora falar. Com guitarras pesadas capitaneadas pelo ótimo Jerry Cantrell, letras obscuras, retrato do cotidiano do vocalista Layne Staley e complexas harmonias vocais, conheçam agora a história da banda ALICE IN CHAINS. 


Tudo começou no inverno de 1987, quando o guitarrista Jerry Cantrell foi a uma festa em Seattle[11]onde conheceu um homem de cabelo rosa claro que estava no centro de tudo; tratava-se do vocalista Layne Staley. "Ele tinha um grande sorriso no rosto, e estava sentado ao lado de duas mulheres maravilhosas", lembra Cantrell.Cantrell não tinha um lugar para morar e foi acolhido por Staley, que o levou a sua residência: um estúdio de ensaios sujo e cheirando a urina chamado Music Bank, localizado em um armazém, onde os dois passaram a viver. Logo, Cantrell o convidou para cantar em sua banda de glam metal chamada Diamond Lie, já que Staley estava saindo de uma outra banda do mesmo sub-gênero. Mike Starr, conhecido de Jerry, havia tocado em outras bandas do mesmo estilo, como Sato e Gypsy Rose, e logo aceitou tocar baixo na banda, trazendo, ainda, o baterista Sean Kinney, que namorava sua irmã. Os concertos da banda, nessa época, consistiam em covers que, de acordo com a imprensa local, ganhavam "nova vida" quando eram tocados pelo Diamond Lie. 

No ano seguinte, a banda mudou seu nome tendo como inspiração Alice N' Chains, nome da antiga banda de Staley, tornando-se Alice in Chains e passando a gravar demos com canções que mais tarde apareceriam nos álbuns oficiais da banda. Ainda neste ano, ocorreu a mudança definitiva da banda, uma vez que se distanciaram do glam rock, fazendo surgir assim as características que marcaram o Alice in Chains durante toda sua carreira: o peso dos instrumentos e as letras mórbidas e depressivas.
 Seu primeiro trabalho oficial foi o EP "We Die Young", em julho de 1990. A faixa-título se tornou um hit moderado em rádios americanas mais pesadas, apenas preparando caminho para o lançamento do álbum Facelift em agosto daquele mesmo ano.
Facelift foi bem recebido pelo público e a banda começou turnê com Iggy Pop em novembro, apresentando as canções "Dirt" e "Rooster" ao público, que não dá a mínima. Em dezembro, o concerto lotado no Moore theater, em Seattle, é gravado pelo diretor Josh Taft e lançado como Live Facelift, o primeiro lançamento em vídeo do grupo.
Enquanto isso, o álbum produz o inesperado hit "Man in the Box", tendo uma escalada de 26 semanas até o Top 20 e cujo vídeo recebeu grande exibição na MTV. Tendo suporte de turnê com Extreme, Megadeth em algumas datas, depois com a turnê Clash of the Titans (que contava com Slayer, Anthrax e Megadeth), e após, Van Halen, Facelift chegou ao disco de ouro.
Em 1991, a banda lançou um inesperado EP de composições semi-acústicas, denominado Sap, gravado em dois dias e intitulado devido a um sonho do baterista Sean Kinney, no qual a banda chamava o novo álbum como Sap.


Anos grunge: fama e sucesso no mainstream (1992-1994)

O grupo recebeu mais exposição em 1992 quando uma de suas novas canções, "Would?", apareceu na trilha sonora de Vida de Solteiro, um filme do diretor Cameron Crowe baseado nas vidas dos solteiros de Seattle.
O álbum Dirt, lançado na primavera de 1992, exemplifica o som pesado guiado pela guitarra e cheio de distorções, enquanto, ainda, abriu espaço para as harmonias vocais cada vez mais complexas de Staley e Cantrell. Foi um sucesso tanto de crítica quanto comercial, ganhando disco de platina após menos de 2 meses após seu lançamento, e continuando como o álbum mais bem sucedido da banda até hoje. Entretanto, as letras obscuras, a maior parte tratando de isolação e vício, aumentaram as especulações de que Staley era um viciado em heroína. Agora se sabe que esta especulação estava correta.
Para a divulgação desse álbum, saíram em turnê com Ozzy Osbourne. Durante esta turnê, Layne quebrou seu pé e completou a turnê usando uma cadeira de rodas e muletas, não perdendo nenhuma data. Camisetas da turnê mostravam o raio-X do pé quebrado do vocalista. Depois, o grupo teve uma passagem pelo Brasil no festival Hollywood Rock, no Rio de Janeiro e São Paulo, em 1993 .
Ainda em 1993 a banda compôs duas novas canções, "What the Hell Have I" e "A Little Bitter", para a trilha sonora do filme com Arnold Schwarzenegger, O Último Grande Herói.
Os Alice in Chains estavam programados para sair em turnê durante o verão de 1994 com Metallica e a atração de abertura Suicidal Tendencies, mas desistiram antes do começo da turnê, dando gás aos rumores de vício de drogas.  A banda ficou um bom tempo fora da estrada, o que fez aumentar especulação quanto ao vício de Staley. Nessa época, as tensões internas levaram a banda a debandar, o que efetivamente durou apenas seis meses. 

Anos posteriores (1995 - 1997)

Em Novembro de 1995, a banda retomou as atividades com o lançamento do álbum auto-intitulado, Alice in Chains, comumente chamado de "Grind", "Tripod", "Three" ou "Three Legged Dog" devido à imagem de um cachorro tripé na capa. Este álbum foi um retorno aos raízes heavy metal da banda, mas diferente do som presente em seus álbuns anteriores, ainda que juntando o estilo mais acústico presente em Jar of Flies em algumas canções. O álbum estreou na primeira posição, mas o grupo novamente falhou em dar suporte com uma turnê, gerando maior discussão sobre o vício de Staley em heroína. Eventualmente, este seria o último álbum oficial que o Alice in Chains produziria.
O grupo reapareceu em 1996 para tocar seu primeiro concerto em três anos no MTV Unplugged, um programa de canções somente acústicas. Durante todo o concerto, era visível a fraqueza na saúde de Staley e os efeitos do uso da droga. Sua mente também não estava inteiramente no show, visto que ele não cantou todas as canções que normalmente cantaria, com Cantrell substituindo-o em muitos dos versos.

Hiato e a morte de Layne Staley (1998 - 2002)

Os membros restantes da banda quiseram mantê-la unida e tentaram manter contato com Staley, mas ficou claro que seus problemas de saúde não o permitiriam retornar ao trabalho em pouco tempo. Cantrell, então, passou a se dedicar a outros projetos, gravando seu primeiro álbum solo em 1998, sob o título de Boggy Depot.
Em 1998, Staley se reuniu com os outros membros do grupo pela última vez para gravar duas canções inéditas: "Get Born Again" e "Died". Estas canções foram lançadas em 1999 no box-set Music Bank. A compilação continha 48 canções, incluindo raridades, velhas demos, as duas novas canções, e a maior parte das faixas contidas nos álbuns da banda. O grupo também lançou Nothing Safe: The Best of the Box, que serviu como um aperitivo de 15 canções para o Music Bank, assim como sua primeira compilação de melhores canções. As duas novas gravações seriam as últimas que Staley gravaria, enquanto Music Bank seria o último lançamento de novo material de estúdio da banda. Em 2000, o álbum ao vivo Live, contendo canções tocadas em shows de 1990 a 1996, e outra coletânea dos 10 maiores hits da banda, Greatest Hits, em 2001, finalizaram os lançamentos oficiais do grupo no período.
Apesar da banda nunca debandar oficialmente, Staley seguiu cada vez pior dentro de depressão quando sua namorada, Demri Parrott, morreu de endocardite infecciosa em 1996. Ele, assim, tornou-se recluso, raramente deixando seu apartamento em Seattle. A possibilidade da reunião completa do Alice in Chains finalmente terminou em 20 de Abril de 2002, quando Staley foi encontrado morto em seu condomínio em consequência de uma overdose letal por combinação de heroína e cocaína (Speedball).
Cantrell, abalado pela morte de seu amigo e companheiro de banda, dedicou seu segundo álbum solo, Degradation Trip (2002), totalmente a Staley. O álbum foi lançado aproximadamente 2 meses após o falecimento de Staley como um disco único, e mais tarde relançado, como havia sido originalmente planejado e com canções a mais, como um disco duplo. Ainda que algumas canções no álbum pareçam ter sido escritas sobre a morte do companheiro de banda de Cantrell ("Thinking 'bout my dead friends whose voices ring on" em "Psychotic Break", por exemplo), Degradation Trip foi completamente gravado antes do falecimento de Staley.

Reunião e Black Gives Way To Blue (2005 - presente)

Em 2004, foi afirmado que os membros remanescentes do Alice in Chains estavam tocando juntos e que o grupo logo voltaria à ativa. A re-estreia, entretanto, só aconteceu um ano depois, em 18 de fevereiro de 2005, quando o Alice in Chains se reuniu novamente para um concerto beneficente no Premiere Club, em Seattle, a fim de arrecadar fundos para as vítimas do tsunami asiático de 2004. No lugar de Staley, estava presente Patrick Lachman, vocalista do Damageplan, que há pouco tempo havia perdido o guitarrista Dimebag Darrell.O grupo se sentiu feliz e emocionado durante o concerto e Cantrell disse que se sentia ótimo tocando com sua antiga banda novamente e tendo Lachman como vocalista.
 Em 10 de março de 2006, os membros sobreviventes do Alice in Chains marcaram presença no concerto Decades Rock Live, do VH1, honrando as roqueiras de Seattle Ann e Nancy Wilson do Heart, ocasião na qual tocaram suas próprias canções: "Would?" (com o vocalista do Pantera e Down, Phil Anselmo) e "Rooster" (com William DuVall e Ann). A banda seguiu com uma pequena turnê pelos clubes dos EUA, vários festivais na Europa, e uma breve turnê pelo Japão, realizando um concerto de duas horas, com uma parte acústica na metade e um vídeo de 8 minutos em homenagem à Layne Staley. Para coincidir com a reunião da banda, a Sony lançou a muito adiada terceira compilação do Alice in Chains, The Essential Alice in Chains, um álbum duplo contendo 28 canções.
Ainda que tanto Sean quanto Jerry tenham previamente comentado que se novo material fosse produzido a banda mudaria de nome,[57][58] uma atualização no blog da página oficial da banda em 30 de abril de 2007, confirmou que a banda se encontrava em processo de gravação de demos para um novo álbum de inéditas e que o novo som estava "destruidor". Pouco depois, a banda saiu na turnê Re-Evolution com o Velvet Revolver, confirmando William DuVall da banda Comes With the Fall como novo vocalista .
Em 31 de agosto, como resposta à ótima recepção de crítica e fãs aos pequenos sets acústicos nos concertos da banda, o grupo gravou um set completamente acústico no The Rave/Eagles Club em Milwaukee, Wisconsin, incluindo canções de todos os álbuns lançados pela banda.

O grupo passou a realizar mais concertos acústicos pelos Estados Unidos, intitulados "the Acoustic Hour". Uma das últimas apresentações de 2007 se deu tocando junto à Orquestra Sinfônica do Noroeste e ao Coral de Garotas do Noroeste, em 2 de novembro, no Benaroya Hall, para o concerto beneficente Symphony Legacy, que também contou com a presença do Heart. 
A banda pretendia entrar em estúdio para gravar o novo álbum na época de festas de 2007, visando lançamento em 2008, porém, ao invés disso, passou o final de 2007 e o primeiro semestre de 2008 gravando demos para as novas canções. Em 23 de outubro de 2008, o grupo começou a gravar o novo álbum com o produtor Nick Raskulinecz (Foo Fighters, Rush, Stone Sour, Mondo Generator), e 20 canções estariam sendo consideradas para inclusão no lançamento em 2009. As gravações para o novo álbum terminaram em 18 de março de 2009 no Studio 606 em Los Angeles, e o processo de mixagem no Henson Studios em Hollywood foi concluído em abril. Em 25 de abril, foi confirmado que o lançamento do novo álbum do Alice in Chains aconteceria em setembro, pelo selo Virgin/EMI, marcando a primeira mudança de gravadora em seus mais de 20 anos de carreira. Em 11 de junho, foi revelado que o álbum se chamaria Black Gives Way to Blue, com lançamento para 29 de setembro de 2009. Em 30 de junho, uma das faixas, "A Looking in View", foi lançada como single do álbum por tempo limitado como um download grátis através do website oficial da banda, que também estreou o vídeo para a canção em 7 de julho. O segundo single, "Check My Brain", foi lançado para as rádios em 14 de agosto e disponibilizado para compra três dias depois. Além disso, foi anunciado que Elton John participa da faixa-título.
Em 2009, a banda participou como sendo uma das atrações principais do Soundwave Festival na Austrália, junto de Nine inch Nails, Scars On Broadway e Lamb of God; também se apresentaria no festival Rock On the Range, ao lado de Mötley Crüe, Avenged Sevenfold, Slipknot e Korn. Em 1 de agosto, Alice in Chains, junto a Mastodon, Avenged Sevenfold e Glyder, se apresentaram no Marlay Park, em Dublin, em suporte ao Metallica. A banda fez uma aparição no Later Live... With Jools Holland em 10 de novembro, tocando "Check My Brain" como a última performance do episódio.
Para coincidir com a turnê europeia da banda, foi lançado o terceiro single de Black Gives Way To Blue, "Your Decision", em 16 de novembro no Reino Unido e em 1 de dezembro nos Estados Unidos.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Alice_in_Chains

E pra matar a saudade do Alice in Chains com sua formação original em grande fase, confiram abaixo a performance deles tocando o sucesso "Would" ao vivo em 1993.